quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Uma volta pelo mundo criativo

Resenha sobre o livro “Criação sem Pistolão” de Carlos Domingos.
Por Tatianna Carvalho


Criação sem pistolão aborda todos os processos da propaganda tendo como ênfase o profissional de criação. Fala do início da carreira e proporciona uma visão ampla de uma agência e dos meios de propaganda, assim como as vantagens e desvantagens de cada uma delas. Enfim, abre a visão do mundo publicitário para o iniciante com um apelo: seja criativo
A propaganda criativa existe pelo fato de o consumidor comprar a marca com a qual ele se identifica. Em um mercado cheio de produtos iguais, a propaganda entra para diferenciar um produto do outro.
Para um Criativo da publicidade, a criatividade não basta. Junto a ela deve andar algumas qualidades importantes para qualquer época da carreira e que faz parte do andamento de um bom processo criativo, como: disposição para trabalhar, ser bem informado, curioso, sociável, estável mentalmente e ser apaixonado pelo que faz. Não é necessariamente uma receita, mais sem estes ingredientes dificilmente o publicitário criará um bom anúncio.
O anúncio tem como objetivo chamar a atenção do leitor e para isso haja criatividade. Deve se adequar ao cliente e se encaixar na mídia escolhida para sua veiculação, pois cada uma possui uma forma especial de chamar a atenção do público.
O chamar atenção sempre foi, é e será importante, já que ninguém compra jornais e revistas, assiste televisão ou ouve rádio por causa da propaganda. Para jornais e revistas um bom título, texto inteligente e um anúncio visual impactante são fundamentais e para isso a parceria da criação com o atendimento de uma agência deve ser forte, para que o briefing seja compreendido de forma que o anúncio atenda as expectativas do cliente, não importa sua forma. E qual é a expectativa do cliente? Inserir um produto no mercado, resgatar sua imagem, aumentar suas vendas. No fim o que o cliente deseja é ter uma imagem forte para seu público alvo com o um grande e simples objetivo: Vender.
Além dos jornais e revistas, vídeos e spots se mostram mídias fortíssimas para consolidar a imagem de um produto. O filme, por exemplo, tem o poder de mexer com o emocional e raciocínio do ser humano, pois pode se utilizar de métodos como Garotos-propagandas, jingles, personalidade ou simplesmente um homem falando para a câmera. Tudo para conquistar a atenção do público e passar credibilidade. Já o Spot tem como vantagem o fato de mexer com a imaginação do público tendo um custo bem mais baixo do que o vídeo visto que é necessário apenas um bom texto e quase nada de produção. Embora não seja a mídia mais cara o Outdoor se mostra como uma das mais difíceis de fazer já que tem como missão chamar a atenção das pessoas numa passada de olhos. Deve ter uma mensagem muito objetiva e no caso de ter imagem, esta deve estar em total sintonia com o texto para que haja uma compreensão rápida e (principalmente) correta.
A responsabilidade de um publicitário criativo consiste em conseguir atender as expectativas do cliente, da agência e (por que não?) as suas. Por ser um trabalho que exige muito é comum o fim de qualquer projeto vir acompanhado de um sentimento que é diferente dependendo da repercussão. Não é qualquer um que cria e quem cria em algum momento escolheu criar. Enfim sabe-se que neste fascinante mundo “Superação” é a palavra que impulsiona o início de qualquer projeto “Aflição” é a que o acompanha. A palavra que conclui o Projeto é particular. Cada um tem a sua e a criação continua...

Um comentário:

Maria Rita Braz disse...

Tatiana, excelente. Vc escreve muito bem, muito bem mesmo. Seu texto é forte!
Excelente avaliação do livro e principalmente das suas mensagens.
Beijo

 

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